Em tempos de crise e turbulencia somos levados pelas águas da vida, aquela expressão 'ir empurrando com a barriga' começa a fazer sentido de uma forma inesplicavél.
Geralmente isso ocorre depois de um periodo de paz e sossego que não são condizentes com o cotidiano agitado.
Nós subimos, descemos, corremos para chegar a tempo(sem saber que nunca estaremos adiantados), nós nos tornamos rôbos, que sorriem de forma automatica, que andam e correm de forma automatica...
Pegamos o carro e voamos para resolver compromissos, que muitas vezes nem são nossos, mas que acabamos por atribuir a nossa carga (as vezes) já tão pesada. Outras vezes pegamos um avião para ir ao outro lado do país e voltar no mesmo dia, por que provavelmente teremos um compromisso no outro dia bem cedo.
O pior dessa agitação toda é que o tempo vai passando, e nós não vamos percebendo, ficamos velhos, e estressados antes da hora. E pior muitas vezes nos tornamos frios e insensivéis por que acabamos não prestando atenção nos pequenos detalhes da vida, que são os que fazem toda a diferença!
A vida se torna agitada de mais, só que em algum momento temos que parar... De alguma forma paramos, ou por doença, ou por ter responsabilidades de mais acumuladas e não darmos conta, ou por que alguém entrou em nossa vida e facilitou (ou piorou, dependendo do ponto de vista) toda a nossa rotina.
A questão é, será que vale a pena correr tanto e esquecer muitas vezes ate de si mesmo, para irmos buscar algo que muitas vezes será inalcansável? Vale a pela deixar ate a saúde de lado para ir em busca de 'nada' ? Por que é isso que fazemos todos os dias, vamos em busca do nada, passamos dia após dia a trabalhar para ganhar dinheiro e depois gastamos o dinheiro tentando recupar o que não teriamos perdido se não tivessemos corrido tanto atras dele.
Antes as crianças brincavam lá fora, hj brincam dentro de casa com algum aparelho eletronico, que muitas vezes custão "os olhos da cara" dos pais, antes trabalhavamos para comer, hoje para adquirir coisas que podemos nunca chegar a usar. E amanhã vemos que tudo não passou de perca de tempo para seguir o ritmo moderno. Nos tornamos verdadeiros zumbis, que apenas seguem o ritmo acelerado sem (as vezes) nem saber o por quê.